terça-feira, junho 03, 2008

A Jornada - 366 dias depois

Relembrar é viver. Enquanto preparo novos projetos, nada melhor que lembrar feitos bem sucedidos. Faz exatamente um ano que coloquei um plano de viagem em prática, o qual preparei durante muito tempo. Tropecei em alguns pontos, já que me faltou experiência, mas é impossível dizer que cada segundo não tenha valido a pena.

A viagem foi uma jornada terrestre de Goiânia até Lima, no Peru. O ponto alto foi a visita às ruinas de Machu Picchu, a cidade perdida dos Incas. Tive ajuda de quatro amigos, que toparam participar da jornada. Juntos vivemos experiências como uma família - vibramos nas partes boas, ajudamos uns aos outros nas difíceis e batemos boca nas horas mais quentes. Ou seja, foram 24 dias de um emaranhado de sentimentos distintos. No final, a certeza de que vivemos um banquete completo de novas experiências, tanto físicas como mentais.

Logo no início, mudei meus planos. Anteriormente decidido a relatar os principais fatos, já nos primeiros dias de estrada desisti de tomar notas e preferi mergulhar na essência daquilo que vivia, sem me preocupar em escrever. Apesar de ser simpático da idéia de gastar folhas e folhas de caderno em narrações de viagens, escrever, naquele período, significava não dar férias a minha mente, já que se confundiria com a minha profissão. E era justamente disto que precisava me afastar por uns dias. Não me arrependi.

Contudo, depois de 366 dias da largada no Terminal Rodoviário de Goiânia, por que não tentar passar para o papel (no caso, virtual) algumas das minhas impressões? Além de compartilhar um momento muito interessante da minha vida, aproveito a oportunidade para treinar, pois espero ter muito o que relatar nos próximos anos. Meu objetivo é escrever pequenos textos diários, fazendo um acompanhamento em 'tempo-real', exatamente um ano depois de que tudo ocorreu.

Se eu falhar algum dia, por favor me perdoem. Atualização diária é um desafio na vida de qualquer pessoa, mesmo aquelas que possuem na palavra o seu meio de sustento. Mas é um desafio que, a partir de agora, eu aceito.

Boa leitura a todos!

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