sexta-feira, novembro 28, 2008

Bobeou.... Passou!!

Férias é uma m..... droga!! Chega a aposentadoria, mas não chega o dia de levantar as pernas para cima. Quando começa, passa voando: piscou, dançou..... acabou!! Mas uma coisa que eu aprendi com a vida é que férias só tem gosto bom quando é precedida de uma boa jornada de trabalho. E olha que a minha foi grande, rs.

Encerro o período de descanso com a certeza de que valeu a pena. E como valeu. Não registrei quase nada aqui porque tenho uma filosofia: férias são férias, não dá para se preocupar em atualizar blog. Tenho, porém, vários projetos de futuras viagens, que não terão caráter de férias, e que terei o maior prazer em fazer relatos periódicos. Aliás, não sou especialista em Jornalismo Literário, como muito dos meus amigos, mas narrativas de viagens me fascinam muito.

Deixe-me ir. Vou trocar, agora, de dor nas costas: de ficar deitado pela de sentar na cadeira de um boteco, beber e papear.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Particularidades

Bonito (MS) - Há alguma coisa neste Estado que me fascina. Algo que não encontro em Goiânia, ou em outra parte de Goiás. Acredito que seja, na verdade, um conjunto de fatores que se juntam e criam parte da cultura daqui.

Eu nasci e morei a maior parte da minha vida na capital do meu Estado, mas semprei me senti atraído por culturas externas. A proximidade que esta cidade tem de outros países é algo que me deixa impressionado. Seja na Bolívia, onde a linha de fronteira política também é cultural - um passo dentro do país vizinho e tudo muda - seja no Paraguai, onde você começa a conversar com as pessoas em portunhol e, quase sempre, testemunha comentários paralelos em Guarany, a língua indígena local.

O turismo internacionalmente conhecido de Bonito e do Pantanal também atrai muitas pessoas de fora. Estes são majoritariamente gringos (estadunidenses, europeus ou asiáticos). É só chegar em Campo Grande que você começa a ouvir pessoas de todos os lados tentando se comunicar em gringoglês (mistura de inglês e português). Estes, quase sempre, embarcam em um ônibus com destino a Corumbá.

Aqui também tem uma cultura rural muito maior que em Goiás. Olha que eu imaginei que isto não fosse possível. Enquanto a 'modernidade' já adentrou bastante nas terras goianas, por aqui as coisas ainda são muito ligadas a terra. Parece o meu Estado há algumas décadas.

Ah, sim, nem preciso falar que tudo aqui é longe. As principais cidades do Estado (Dourados, Campo Grande e Corumbá) ficam a 300km. Ou seja, em um raio de 300km não tem nada. Percorrer mais de 100km sem nenhuma cidade ou vila também é super comum por aqui. Costumo dizer que 40km de Goiás equivale a 120km de MS.
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