segunda-feira, novembro 19, 2007

O futuro dos goianos na Série C

Com a Série A paralisada, devido aos jogos do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, vamos ligar a bola de cristal e tentar analisar as chances e possibilidades dos três times goianos na Série do Campeonato Brasileiro:

Atlético
Posição atual: 6ª. Colocação
Pontos: 15
Possibilidade de Classificação (de 1 a 10): 3
Próximos jogos:

Quinta-Feira (22/11) – Vila Nova (C)
Domingo (25/11) – ABC (C)
Quarta-Feira (28/11) – Barras (F)

A situação do Atlético é complicada. Hoje seriam necessários 24 pontos para se confirmar entre os quatro que ascenderão a Série B no ano que vem. Ou seja, para conseguir subir terá que vencer os três jogos restantes. Há uma possibilidade de alcançar êxito com duas vitórias e um empate, porém necessitaria de torcer por outros resultados. O jogo mais duro é o próximo, contra o Vila Nova. Se vencer volta ao páreo, pois seus dois últimos compromissos são mais fáceis. Mas, clássico é sempre clássico e os rubro-negros jogarão na pressão, pois até mesmo um empate é ruim. É decisão para o dragão.

CRAC
Posição atual: 5ª. Colocação
Pontos: 18
Possibilidade de Classificação (de 1 a 10): 5
Próximos jogos:

Quinta-Feira (22/11) – Bragantino (F)
Domingo (25/11) – Nacional (F)
Quarta-Feira (28/11) – Bahia (C)

O CRAC é o mais difícil para fazer qualquer previsão. A equipe varia muito e seus resultados não possuem uma lógica a ser seguida. A tendência da competição é que o time lute por vaga contra o Vila Nova e/ou ABC/RN. Hoje, a equipe do sudeste tem um ponto a menos que o Vila e dois a menos que o ABC. A exemplo dos outros dois, possui dois jogos fora e um em casa (é verdade que o Vila tem o clássico, mas este promete ser tão duro quanto um jogo fora). Se vencer o Bahia em casa e o Nacional fora fatalmente estará entre os quatro. Mas o jogo contra os baianos será muito difícil, na última rodada, o que indica a importância do CRAC pontuar em Bragança Paulista.

Vila Nova
Posição atual: 4ª. Colocação
Pontos: 19
Possibilidade de Classificação (de 1 a 10): 8
Próximos jogos:

Quinta-Feira (22/11) – Atlético (F)
Domingo (25/11) – Bahia (F)
Quarta-Feira (28/11) – Nacional (C)

O Vila é o que tem a melhor chance e a situação mais clara dentre os goianos. Se vencer o Atlético praticamente garante a vaga e brigará pelo título nas duas últimas rodadas. Se perder pode se desestruturar emocionalmente – fato ocorrido diversas vezes durante o campeonato – e pode ficar fora dos quatro que passam a Série B, em 2008. Um empate não é ruim para o Vila, mas ficará dependendo do jogo na Fonte Nova, onde o Bahia botará grande pressão, na penúltima rodada. A vantagem dos colorados é enfrentar o fraco Nacional de Patos, no Serra Dourada, na última rodada. Ou seja, para subir precisa somar dois pontos antes da última rodada. É possível que até com um ponto possa conseguir a classificação.

Também é importante para os goianos a vida do ABC/RN:

ABC/RN
Posição atual: 1ª. Colocação
Pontos: 20
Possibilidade de Classificação (de 1 a 10): 6
Próximos jogos:

Quinta-Feira (22/11) – Bahia (F)
Domingo (25/11) – Atlético (F)
Quarta-Feira (28/11) – Bragantino (C)

É líder, mas uma primeira posição que é ilusória. Isto porque fora do Frasqueirão (seu estádio em Natal) só venceu o fraco Nacional/PB, ainda assim por 1 a 0, com gol na metade do segundo tempo. Além disto, fora de seus domínios, perdeu três jogos (Bragantino, CRAC e Vila Nova) e empatou com o vice-lanterna Barras/PI. Ou seja, o ABC não joga bem fora de Natal. E tem dois compromissos importantes longe de sua torcida.

Joga primeiro em Salvador, contra o Bahia, e com o Atlético, na seqüência, em Goiânia. Ainda assim, enfrenta o difícil Bragantino em casa, na última rodada. Se seguir a tendência, o ABC perderá os dois jogos fora e ganhará em casa. Terminando com 23 pontos abre mais uma vaga para um dos goianos. Mas, como é futebol, o jeito é esperar antes de concluir alguma coisa. O interessante é que mesmo se o Atlético já estiver eliminado quanto enfrentar o ABC, terá a torcida dos outros dois times goianos, pois sua vitória certamente facilitará a vida para a ascensão de Vila e Crac.

OBS.: Ah, matematicamente o Estado de Goiás já tem uma vaga na Série B, no ano que vem. Apenas a confirmação de um detalhe, já que isto era previsível há muito tempo.

domingo, novembro 04, 2007

Copa 2014: Uma humilde sugestão

Por bem, ou por mal, a Copa de 2014 será no Brasil. A partir daí começa a ‘guerra’ das cidades para sediar o evento. Pensei um pouco e ousei a definir um esboço de tabela que possa prestigiar a maior parte do Brasil. Torço para que a ‘politicagem’ penda para algo parecido com isto, para podermos realmente chamar o torneio de “A Copa do Brasil”.

Obs.: A tabela será apresentada na forma Cidade (número de jogos)

Copa do Mundo 2014

Primeira Fase

3 (três) grupos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba:

1 grupo – São Paulo (2), Rio de Janeiro (2) e Belo Horizonte (2);
1 grupo – Rio de Janeiro (3), Belo Horizonte (3);
1 grupo – São Paulo (3), Curitiba (3);

1 (um) grupo nas cidades de Curitiba e Porto Alegre:

Porto Alegre (4), Curitiba (2);

2 (dois) grupos nas cidades Recife, Fortaleza e Salvador:

1 grupo – Fortaleza (4), Recife (2);
1 grupo – Salvador (4), Recife (2);

1 (um) grupo nas cidades de Goiânia e Brasília:

Goiânia (3), Brasília (3);

1 (um) grupo nas cidades de Manaus e Belém:

Manaus (3), Belém (3);

Oitavas-de-Finais

Jogo 1 – Manaus
Jogo 2 – Belém
Jogo 3 – Goiânia
Jogo 4 – Brasília
Jogo 5 – Fortaleza
Jogo 6 – Recife
Jogo 7 – Rio de Janeiro
Jogo 8 – Curitiba

Quartas-de-Finais

Jogo 1 – São Paulo
Jogo 2 – Belo Horizonte
Jogo 3 – Porto Alegre
Jogo 4 – Salvador

Semi-Finais

Jogo 1 – São Paulo
Jogo 2 – Rio de Janeiro

Decisão de 3º. Lugar

Jogo – Brasília

Final

Jogo – Rio de Janeiro

Total de Jogos

Rio de Janeiro – 8 jogos (Oitavas, Semi e Final)
São Paulo – 7 jogos (Abertura, Quartas e Semi)
Belo Horizonte – 6 jogos (Quartas)
Curitiba – 6 jogos (Oitavas)
Porto Alegre – 5 jogos (Quartas)
Salvador – 5 jogos (Quartas)
Brasília – 5 jogos (Oitavas e 3/4 lugar)
Recife – 5 jogos (Oitavas)
Fortaleza – 5 jogos (Oitavas)
Goiânia – 4 jogos (Oitavas)
Belém – 4 jogos (Oitavas)
Manaus – 4 jogos (Oitavas)

64 jogos

12 cidades sedes

Critério: Tamanho das cidades, importância para o futebol, participação de todas as regiões, proximidade e viabilidade geográfica, mais uma dose de realidade. Tentei estabelecer algo para equilibrar a balança ideal/realidade.

O que achou? Dê a sua sugestão você também!!

quinta-feira, novembro 01, 2007

O título que o Brasil não viu

O ex-presidente francês Charles de Gaulle disse uma vez que o Brasil não é um país sério e muita polêmica se criou.

Não sei se podemos generalizar, mas em muitas ocasiões a recíproca é verdadeira.

Como chamar de séria a televisão brasileira que detém o monopólio do futebol brasileiro?

Que passa seis meses promovendo o Campeonato Brasileiro.

Que incentiva a rivalidade e incita o torcedor a assistir o campeonato.

Que passa meses empolgando a todos, prevendo um magnífico desfecho.

Mas que na hora H não transmitiu o jogo que definiu o título do campeonato.

Independente de time A ou time B isto é o maior dos contra-sensos.

Porque quando se inicia o campeonato, são 380 jogos e apenas um define o campeão.

Ou seja, 379 jogos ficam a critério da televisão. Agora o outro é obrigação.

Pois conhecer o campeão não é o motivo maior de existir uma competição?

È claro que, em campeonato de pontos corridos, este jogo não é pré-determinado. Mas, particularmente este ano, todos sabiam quando iria ocorrer.

Não vem a caso discutir os interesses econômicos da televisão. Até porque ela paga caro e os clubes dão carta branca para que ela faça o que quiser.

Mas não transmitir o jogo que dá sentido a toda competição é enganar o torcedor. Ou melhor, o telespectador.

Qualquer que seja o time que esta pessoa torça. Qualquer que seja o time em questão.

Porque, na última quarta-feira, um time deu o ponta-pé inicial como um simples participante e saiu de campo campeão.

E apenas quem foi ao Morumbi ou quem tem pay-per-view assistiram.

O resto do Brasil se limitou a acompanhar pelo rádio e ver as fotos no dia seguinte.
Como querer que isto tudo seja chamado de ‘sério’?
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