Olá Pessoas,
Comecei a mexer no blog para construir um novo visual para 2008. Mudanças para breve
Livro: biografia de Belchior no Beirute da Asa Sul
Há uma semana
A justiça no Brasil é lenta. Até aí, sem novidades. O resultado das duas sessões do Superior Tribunal Federal (STF), na quarta, 4, e quinta, 5, ratifica o fato. Após 25 anos de redemocratização a justiça determinou que o mandato parlamentar é do partido e não do político. A decisão foi fruto de uma nova interpretação da lei. Ou seja, todos estes anos de infidelidade partidária poderiam ter sido evitados se o Tribunal agisse antes. O leitor mais otimista pode pensar: mas agora será uma nova fase na política brasileira, já que, de agora para frente, se um parlamentar eleito por um partido filiar-se a outro, este deverá perder o mandato e o próximo suplente de sua coligação será convocado. Negativo. Nas mesmas sessões, os ministros decidiram que os deputados e/ou vereadores que mudaram de partido antes de 27 de março – data que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou a mesma decisão – serão anistiados. Até aí tudo bem. Já que STF e TSE demoraram tanto tempo para ‘porem’ ordem nas Casas, que também não façam algo que retroaja para prejudicar quem quer que seja. O problema é que nenhuma decisão mais severa foi tomada em relação a quem mudou de partido depois da data. Aliás, os ministros garantiram direito de defesa para quem assim o fez. O que era para ser uma decisão matemática – mudou? perdeu o mandato – agora vira questão política e motivo de novas demoras. Resultado: Em Goiânia vários vereadores ignoraram a sentença e se filiaram a novos partidos, mesmo depois da decisão do STF Confiando que, no Brasil, a justiça anda a passos de tartaruga, até que alguma providência seja tomada eles já foram reeleitos e, assim, livres de qualquer prejuízo. Resumo: Nem mesmo os políticos, beneficiados pela decisão amena, respeitam a justiça. Mas também, ao que parece, nem STF e TSE se dão ao respeito.
Se me permitam usar a expressão daquele famoso ex-árbitro de futebol, a regra do jornalismo é clara: quando não há nada para falar, a falta de assunto acaba virando notícia. Então vamos lá. Os últimos dias de setembro estão para lá de parado. Procurei, mas não consigo achar nada para escrever que não seja esporte. Como já falei sobre futebol na semana passada, achei melhor não repetir e deixa-lo apenas para as ‘rapidinhas’. Não sei se sou eu, que ando sem atração pelas coisas, mas não consigo achar nada de diferente no cotidiano da vida. Nem mesmo nas notícias que saem nas dezenas de portais da internet. Chega outubro e espero que seja melhor. Mês das crianças, de Nossa Senhora Aparecida e do aniversário de Goiânia. O décimo mês do ano é como um elo de ligação, já que, depois, vem novembro e daí a nossa vida é pautada pela Natal e o Reveillon. Aliás, pessoalmente, estou com saudades do clima de dezembro. Época de desafios: refletir a vida, fazer as inúmeras promessas de mudanças e, o mais difícil, realizá-las.
As vitórias de Vila Nova (1 X 0 contra o Villa Nova-MG, em Nova Lima), Crac (3 X 2 contra o Ulbra-RS, em Catalão) e Atlético (5 X 0 contra o Esportivo-RS, em Goiânia) foram mais alguns passos rumo a uma situação inédita no futebol goiano. De uma vez só, os três clubes podem ascender a Série B do Campeonato Brasileiro.Foto: Atlético campeão goiano de 2007 (Fonte: Portal Terra)
Dentre a população brasileira, muitos são os revoltados pela absolvição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), julgado na última quarta-feira pelo plenário do Senado. Renan foi acusado de ter contas pagas por um lobista. Durante a semana reinou, mais uma vez, descrença à democracia. Porém, algumas coisas são importantes salientar em uma hora destas. É certo que o regime democrático só funciona se os eleitores acompanharem seus representantes em tempo integral. Além disto, a população tem que ter consciência que qualquer mudança mais significativa no sistema político é extremamente demorada. Isto porque, a democracia é caracterizada pelo diálogo, participação de todos e etc..... Mas, o que fazer?
