segunda-feira, junho 20, 2005

Pensamentos

Olá Pessoas,

Gente, às vezes fico pensando o que postar neste espaço. Fico imaginando: “Poxa, ninguém merece ficar lendo sobre minhas ‘crises existenciais’”. Mas daí acabo ficando sem assunto. Futebol? Já pensei, mas não estou num bom momento para falar sobre isso. Tenho acompanhado pouco, já não me atrai como a 6 ou 7 anos atrás. Continuo gostando muito, mas às vezes dou um tempo. Como agora, que tenho outras coisas para pensar. Mas mesmo assim, na quarta-feira, abrirei uma janela no meu momento e vou torcer como nunca para o tricolor paulista. Vou voltar 11 anos e imaginar ser aquele torcedor ideal de 1994, quando chorei ao ver o São Paulo perder a Libertadores para o Vélez Sarsifield, da Argentina. Nunca pensei em deixar isso público, mas aquela foi a primeira e a única vez que chorei por causa de futebol. E tenho quase certeza que isso não ocorrerá de novo.

Esporte é um bom tema para escrever sobre, sempre foi um assunto constante na minha vida, mas não pega muito bem para o momento que vivo. Então vamos falar, para variar, um pouco sobre crises. Mas, agora de um ângulo diferente. Convido a todos para refletir a parte boa das crises, o amadurecimento que elas causam nas pessoas. Não sei se é do conhecimento de todos, mas os chineses usam a mesma palavra para crise e oportunidade. Na lógica deles, em toda crise há sempre a oportunidade de você mudar para melhor. É apenas o jeito de você olhar a coisa.

Então, às vezes as pessoas podem sair de uma crise melhor do que entraram. A experiência é o fruto da nossa mãe-vida. A crise pode ser a situação perfeita para aflorar algumas vocações, tendências ou mudar o estilo de vida das pessoas. Alguns indivíduos ficam mais responsáveis, outros mais espertos e outros podem descobrir alguma qualidade que possuía. No meu caso, quando me sinto assim, eu gosto de bolar pensamentos, dar uma de escritor, ou até de poeta(nossa, essa foi forte!! Isso, podem rir, pessoal!!). Não gente, poeta não, acho que não conseguiria escrever boas poesias, e nem mesmo ruins. Mas nos últimos meses até aprendi a admirá-las(o que uma "crise" não faz??, ehehehehe). Bom, voltemos aos pensamentos.

Outro dia estava eu e o meu amigo Rafael Carneiro no MSN(espaço cultural da pós-modernidade), quando começamos a filosofar sobre a vida e iniciativas que nós, pessoas, temos que tomar em certas horas. Iniciativas estas que na teoria são tão simples, mas na prática são quase impossíveis. Tudo a ver com o meu último post, o qual vou comentar no final desde. Mas o caso é que criei um pensamento com a ajuda do Rafael:

“Na vida não há constantes, só variáveis, que por sinal variam o tempo todo. Então não fique tentando prever os resultados de suas ações baseados em alguns dados constantes, pois você pode chegar a conclusões erradas.”

Às vezes você pensa tanto que acaba chegando à conclusão que as suas ações vão levá-lo ao fracasso. Com isso, geralmente, a gente desisti antes de tentar, o que acaba sendo o chamado ‘medo do fracasso’. Mas só que nós chegamos nestas conclusões analisando certos fatores da nossa vida, certos acontecimentos, considerando-os constantes. E não são. Quando você fala de ser humano e de vida, tudo é relativo, tudo é variável. Ou seja, não dá para fazer nenhuma previsão.

Hoje, refletindo mais, cheguei a outro pensamento:

“O pensamento de um homem tem que ser inconstante, gerar dúvidas e medos, mas as ações do próprio devem ser tão fortes quanto a muralha de um castelo medieval.”

Essa é fácil de interpretar. Na nossa cabeça a gente tem que ter todos os tipos de pensamentos e possibilidades sobre um certo assunto, mas não devemos ter medo de por em prática aquilo que pensamos ser o melhor para nós. E, é claro, nestas horas cada um pode usar a sua própria fé e pedir uma benção para que este seu pensamento realmente seja o melhor para você.

Bem, acho que já falei demais. Só queria agradecer as pessoas que me responderam o último post e me deram uma força. Com certeza pensei melhor no assunto depois disso. Não que eu esteja passando por uma crise. São um amontoado de coisas que viajam por minha mente. Mas, essa questão, de uma forma genérica, já me acompanha à muito tempo. E solucionando o problema genérico, posso por em prática e resolver “problemas” específicos.

Fellipe, valeu pelas palavras, véi!! Gostei muito mesmo!!

Thiago Aristides, tá sumido, rapaiz!! E o basquete lá, como ficamos??



Lembrança do VII FICA: Eu e a Erikita entrevistando o Dib Lutfi, fotógrafo de Terra em Transe, Opinião Pública e outros.

abraço a todos e até mais se DEUS quiser,

8 comentários:

Did disse...

Você pode nao acreditar, mas aquilo que escreve sempre acaba por influenciar alguem. E esse seu post foi muito importante pra mim!
As vezes tenho crises tb, mas nunca tinha aprendido a olhá-las por outro angulo, fazer delas algo positivo. Gostei muito do que escreveu... ateh a parte do futebol, do qual tb gosto muito (não do sao paulo!heheehe)
Bjao
Did

Fellipe Fernandes disse...

Meu coração sempre está aberto para meus amigos, Du. Que isso... use-o sempre que precisar. Abração.

Anônimo disse...

Sartora, vc se superou. Esse foi o seu melhor post. Nunca se preocupe por estar "enjoando" as pessoas com suas crises. Todos passamos por elas e por isso no identificamos. É expondo nossos ptoblemas aos amigos é talvez possamos resolvê-los. Adorei e concordo com as máximas. Tenha certaza que elas acrescentaram muito a minha vida. Já não tinha ânimo para pensar que uma crise é superável e que posso sair dela fortalecido. E isso é a pura verdade. Abraço forte.

Anônimo disse...

É mto difícil tirar lições do sofrimento, parabéns por perceber isso. E é uma vitória viu Du?! Um bjão!

Anônimo disse...

Queria eu ter um trânsito tão grande entre os meus sentimentos. Posso ficar dois dias diante do computador e não consigo escrever nada sobre mim.

Eu não sou um entrevistado fácil para mim mesmo, hehehe

Parabéns

Anônimo disse...

Muito legal seu post, vou robar algumas frases para utilizar. MAs eu tenho mais um: o que vale na vida é a sua inconstância. Se tudo fosse previsível, não viveríamos completamente. Seríamos meio seres humanos, do mesmo jeito que a vida seria meia-vida.

Anônimo disse...

Aora to em Goiânia de vez, tudo fica mais fácil... vamos agitar pra essa semana o basquete, então!

Já avisa o pessoal, beleza?
Abraço, até mais

Anônimo disse...

Sapeando nada cara! Foi legal até. O que eu quis dizer é que nos quatro somos confidentes a bem mais tempo, mas o grupo é aberto. se entrar viramos cinco confidentes. O convite fica de pé.

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