terça-feira, junho 14, 2005

O VII FICA - Parte Três

Olá Pessoas,

Tava devendo a última parte da viagem ao FICA. Eu sei que já passou um pouco, então por isso escrevi logo. Mesmo porque a nossa vida continua e vai surgindo outras coisas interessantes para blogarmos. Novamente desejo uma boa leitura a todos. E peço comentário, muitos comentários, ehehehehehe.

Domingo

Abri os olhos. Estava em dúvida se este seria o meu último dia de FICA, ou se íamos ficar para o show dos Paralamas do Sucesso e ir embora na segunda. De qualquer modo, foi o dia em que acordei mais tarde. Não me lembro bem que horas eram. Devia ser meio-dia, mais ou menos. Já era muito tarde para tomar café, então esperamos um pouco e fomos almoçar.

Novamente o problema de falta de comida. Partimos para o lanche. A Erika, o Fellipe e o Rodrigo comeram pastéis, enquanto Eu, o Hebert, a Ana, o Renato e a Maria fomos comer pamonhas, salgados e etc.... Ah, antes do almoço fomos ver alguns filmes vencedores no Cinemão. Assisti o final de Estamira, reassisti o do amianto e também vi um da Índia, sobre um acidente que teve lá. Muito legal o filme.

À tarde veio a notícia que teríamos uma entrevista coletiva com os Paralamas do Sucesso. Corremos lá em casa para nos aprontarmos a tempo e quando chegamos lá, nada. Ficamos esperando um tempão, eu, Ana, Hebert, o pessoal do Jornal Samambaia, Rádio Universitária, com o resto da imprensa. O tempo foi passando, quando a fome rendeu Hebert e Ana, que foram comer com o Rodrigo. Com toda a situação que estava ali acabei emburrando. Escorei num carro lá e fechei a cara, ehehehehe..... Nossa, como eu queria estar em casa, deitado na minha cama, com nenhuma preocupação. Os pensamentos se chocavam tanto em minha cabeça que eu pensei que iria fundir a cuca. Mas daí chegou a Erika, e na conversa acabei recuperando o meu bom humor. Chegada da banda, muita confusão!! Pela primeira vez estive junto com fãs e tietes esperando a chegada de um ídolo. É claro que nem queria muito mais estar ali, depois daquela espera toda, mais um profissional é um profissional.

Logo começou o show e nós fomos assistir, já que a coletiva tinha ficado para depois. Não foi dos piores, ehehehehehe. Em algumas partes foi muito bom. Mas o pior foi quando meu senso profissional me chamou para sair mais cedo do show e ir na tal “entrevista”. Putz, foi a pior coisa que fiz lá em Goiás. Mas enfim, tudo na vida é experiência.

Cheguei lá na porta, e tivemos, Eu, Marcela e Juliana Nepomuceno, que esperar mais um pouco. Quando deixaram a gente entrar foi apenas até a porta do camarim. Daí ficamos todos nós, um bando de bocó, esperando saber quando eles iriam nos deixar entrar. Nunca, claro. E tinha um cara, que fiquei com vontade de meter a mão na cara, que ficava falando: “Imprensa não, só fãs, imprensa não, só fãs”. Comecei a brigar lá com eles. Nossa, não ia me sentir bem se colocasse o rabo entre as pernas e fosse embora sem falar nada. No meio da minha revolta chegou uma mulher para dizer: “Calma, calma, todo mundo vai entrar, é só esperar um pouco!!”. Acho que esse “Calma, calma” foi ironia do destino. Os “peixes” entraram, e nós, um bando de pregos, não. O povo começou a desistir e foi indo embora. Não agüentava a idéia de desistir, mas quando vi que não ia rolar nada mesmo dei as costas e me mandei. Não gosto de Paralamas mesmo!!

Encontrei todo mundo lá no Coreto. Bem, nem todo mundo. Cheguei meio perturbado. O Hebert, o Fellipe e o Rodrigo tentaram me consolar, mas tava difícil. E o meu estado de espírito nem era tanto pelo negócio dos Paralamas, mas sei lá, acho que minha aura não estava boa aquela noite. Queria explicar que não tava nem aí para aqueles
”pregos” do show, que tinha desabafado lá mesmo e nem pensava mais naquilo, mas deixei quieto. Só me restou sentar e tentar melhorar meu ânimo. Mais uma vez bateu uma saudade de casa e da tranqüilidade.

No meio de tudo isso, lembrei que tinha esquecido de comprar os doces que a minha mãe tinha me pedido. Isso já era 10:50 da noite, eu corri lá na loja que por sorte estava aberta. A cidade era um desespero só. Muita gente tentando chegar à estrada. Goiás estava esvaziando. Depois de esperar o ônibus da UFG chegar e dar adeus para o Renato, a Maria, a Juliana, a Marcela e a Thaís, fomos para casa dormir. Estava muito cansado e dormi logo.

Segunda – Feira

Acordamos cedo, 6 horas da manhã. Arrumamos as coisas e logo o Rodrigo veio pegar Eu, a Ana e o Hebert. Nos despedimos do Rainner e da Camila e fomos embora. Antes, o último café da manhã, e a última pamonha frita do VII FICA. Descobri que o suco de caju de lá é uma delícia também. Acabei tomando dois copos. Eu, Rodrigo, Érika, Hebert e Ana entramos no carro e deixamos para trás a antiga capital..... e mais uma edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental.


Ah, esqueci.... Quando chegamos a Goiânia tive a impressão de estar voltando de uma viagem no tempo. Tipo do “De Volta para o Futuro III”, quando Martin McFly chega do velho oeste. É muito bom ter um local como Goiás para nos refugiarmos de vez em quando.



Foto que copiei do Fotolog da Ana Carolina. Adorei ela. É do show dos Paralamas.

abraços a todos e até mais se DEUS quiser,

4 comentários:

Did disse...

gostou da foto? ehehehee... fui eu q tirei!
E tb tive a mesma sensaçao que vc, de verdadeira volta no tempo!
Mais uma vez gostei muito de ter ido pra Goiás e me refugiado da Faculdade, da cidade, do agito (se bem q lah tava mto agitado fds!)
Foi muito legal te conhecer e contar com a sua companhia!
Bjao
Did

Anônimo disse...

NOOOOOOSSSSSSAAAAAA!!! Aquela chegada dos Paralamas foi cinematográfica! Me senti em Hollywood! Achei muito legal! E o show tb foi super legal, né? Como diria a français-nordestin Camila Ligeiro, o saldo do FICA foi positivo e operante!!!! Beijitos!!!

Anônimo disse...

Depois de dias e dias acompanhando sua descrição do Fica,acabou... ahhhh.. hehehe, mas o saldo foi positivo sim, como diz a Erika, sempre é bom estar dias com os amigos fazendo praticamente td junto!!! Ah, nossa, que comentário aquele no meu blog hein, hehee, fikei c vergonha, rsrs... hehhe, pode elogiar mto o Renato não, senaum estraga!! hahahaha brincadeira... valeu Du!! Bjocas!

Anônimo disse...

Muito legal sua narração do Fica. Nesta horas que percebo o quanto um acontecimento pode ter signicados extremamente diferentes para pessoas diferentes. A história da volta no tempo é comum a todos, porque não tem como vc deixar aquelas casinhas e encontrar os prédios altos e não sentir a abrupta mudança.

Abração, Rodrigo.

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