terça-feira, janeiro 17, 2006

Globo de Ouro e Ranking 2005 - parte 1

Olá Pessoas,

Me lembrei hoje o tanto que o Globo de Ouro me dá sono. Ainda mais porque vai chegando o final e eles começam apresentar um prêmio por bloco. Como a maioria dos filmes ainda não foi exibido aqui no Brasil, a única coisa a comentar é que, mais uma vez, Meirelles não foi lembrado. Talvez no Oscar. Fica a torcida.

Para completar este post cinematográfico, vai a primeira parte do Ranking que eu fiz, dos filmes que vi no cinema, no ano de 2005. Na lista vai o nome, nota e avaliação do filme.

20. A Intérprete (Nota: 6,5)

A história de uma intérprete da ONU que tenta impedir o assassinato de um chefe de Estado de um país fictício Africano. A idéia não foi de toda ruim, mais o filme cria um clima que não se concretiza durante a exibição. É um filme que apresenta um enredo adulto num mundo extremamente infantil e sem maturidade. Ficou devendo muito.

19. Guerra dos Mundos (Nota: 6,5)

Peca pela ação excessiva. Poderia ser mais ponderado e interessante para o público em geral. Mas tem pontos positivos, como a fixação para o contexto de uma família, descartando a narrativa mundial de "Independency Day", por exemplo, um clássico do gênero. Mas os pontos negativos extrapolam. Para assisti-lo, vá com o estômago em dia.

18. O Clã das Adagas Voadoras (Nota: 7,0)

Mais um filme para mostrar a cultura da China. Talvez pela nossa falta de conhecimento neste assunto o torne chato e desinteressante. Mas é, contudo, muito bem feito e produzido. Melhor que "O Tigre e o Dragão", que foi muito lindo, mas com uma história muito fraca.

17. Herói (Nota: 7,0)

Idem ao de cima. Única observação adicional é que este é o melhor filme do que os três citados.

16. Os Sonhadores (Nota: 7,0)

Há quem adorou. Eu achei bem mediano. Vale a pena para analisar um cinema de ruptura de alto nível. Mas cuidado aos conservadores de plantão!!

é isso, depois posto a segunda parte,

abraços a todos, fiquem com DEUS!!

4 comentários:

Anônimo disse...

E aí, Eduardo... Realmente, o Globo de Ouro quando chega ao fim dá um pouco de sono, ainda mais quando é tão previsível como foi o de ontem. Creio que a atual corrida do Oscar não vai ser tão primorosa quanto a dos dois anos anteriores, mas podemos esperar bons filmes para as próximas semanas...

Anônimo disse...

O Globo de Ouro é realmente enfadonho. Nunca havia assistido. Mas, Eduardo, o Meirelles foi muito bem lembrado na premiação. Não é todo mundo que tem um filme indicado como melhor filme e uma atriz vencedora na premiação. O Oscar não deve destoar muito. Os cowboys gays vão ganhar novamente e com o Clint entregando o prêmio de melhor filme.

Anônimo disse...

Hebert, você agiu como um profeta. Vamos ver no que isso vai dar. Há quem diga que os westerns morreram com O homem que matou o facínora, de John Ford, e há quem diga que os westerns morreram com Os imperdoáveis, de Clint Eastwood. De qualquer forma, não é coisa para se lamentar, pelo menos para quem acha que as referências da tal pós-modernidade podem ser interessantes. De fato: os espíritos dos caubóis assombraram Sergio Leone, e ainda hoje assombram um Clint, um Scorsese e um Tarantino- cada um de um modo, que fique bem claro. Porém, eu não acho que o filme de Ang Lee seja mais uma pá de terra a sepultar os westerns. Penso que seja mais uma love story. Só que se a sua profecia se realizar, o western será sepultado mais uma vez. E num programa de televisão, o que é muito para a minha cabeça. Hebert, se a sua profecia se realizar, a cultura ocidental passará por um ponto de ruptura.

Fellipe Fernandes disse...

Poxa, Eduardo, vc está muito carrasco com os filmes... que notinhas baixas essas, hein? tá até parecendo o Rubens Ewald Filho no Globo de Ouro: "Esse aí é muito ruinzinho..." e PIMBA!!! ganhou... mas tô brincando.... gosto é gosto... Agora, que eu ri muito no Globo de Ouro,ah! eu ri. Primeiro por causa da "nobre colega apresentadora" e suas gafes de perguntas e nomes de artistas: Reese Uísterpum e Colin First (foi assim que ela pronunciou!!!) e depois com a felicidade compreensível do crítico pelo fato de ter sido, nas palavras dele, "gente! um prêmio gay esse ano..." Muito bom! Abração.

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