quinta-feira, maio 26, 2005

Chutou..... Na trave.... e Gooooolllll!!

Olá Pessoas,

A vida não é engraçada?? Às vezes você fica com um grande medo de fazer algo simples. Parece tão difícil e depois que passa você fica pensando o tanto que foi bobo por ficar evitando aquilo. Eu tive o primeiro contato com isso que estou falando, em 2000, quando eu fui pela primeira vez em um Parque de Diversões de verdade, o Hopi Hari, lá em Vinhedo-SP. Nossa, a primeira vez que eu fui tudo me dava medo. Parecia que eu nunca ia conseguir ir em um dos grandes brinquedos de lá. Me lembro bem que nessa vez o máximo que eu consegui foi ir em uma montanha-russa dentro de uma pirâmide. Nota-se, fui descobrir que era uma montanha-russa quando já estava lá dentro, no escuro total e prestes a despencar. Mas são coisas da vida. Depois voltei mais duas vezes àquele parque. Na segunda vez eu andei na montanha-russa principal e na terceira eu consegui, com muito esforço, ir naquela torre que despenca de 70 metros de altura.

Conto esta história por causa da minha primeira narração, ontem, no Serra Dourada, onde o Vila Nova venceu o Bahia por 1 a 0. Sempre pensei que narrar um jogo seria uma coisa complicadíssima, que não conseguiria nunca realizar. Daí fui postergando a minha entrada na narração até ontem, quando usei a mesma estratégia que no parque de diversões: Não vou pensar nas consequências, apenas vou deixar rolar. E não é que deu certo?!?! Na hora que a bola estava no círculo central eu comecei a tremer e pensei: Nossa, que que eu to fazendo aqui?!?! ehehehehehe, o mesmo pensamento que povoou a minha cabeça quando a trava da torre do Hopi Hari fechou e fiquei esperando subir os 24 andares com as pernas balançando. E no final de tudo?? A mesma impressão, tanto no parque quanto no estádio: DI NOVO!!!!! ahahahahahahaha!!

Pois é pessoal, às vezes a gente complica coisas tão simples na nossa vida!! E com isso perdemos bons momentos na vida quando, por algum receio, deixamos de fazer algo. Tem aquele ditado em que é preferível pecar por excesso do que por exceção. Sempre tentei seguí-lo em minha vida, mas de vez em quando é muito difícil. No fim das contas, eu achei muito divertido narrar um jogo de futebol, e não vejo a hora do próximo. Até que fui bem, por ser a minha primeira vez. Espero realmente ter jeito pra coisa.

Bom, mudando de assunto, hoje tirei o dia para me isolar. Um dia, há muito tempo atrás, eu peguei um programinha de numerologia numa BBS(precursora da Internet, nossa como sou velho!! ehehehe) que você punha o nome e a data de nascimento e ele falava sobre sua vida e, é claro, sobre o futuro. Para mim ele disse que tenho tendências à solidão. Nunca mais esqueci deste “diagnóstico”. A solidão de vez em quando é bom, mas é claro, não pode virar rotina. Hoje fui a rádio pegar a fita da transmissão de ontem e gravar uma programação musical, daí acabei esticando lá no Cine Cultura para assistir “Entreatos”, documentário de João Moreira Salles acompanhando a vida do Lula trinta dias antes dele ser eleito presidente.

O mais engraçado de tudo foi a ida para o cinema. Eu, só, somente só, andando numa rua deserta, chovendo, à noite, com uma blusa de moletom preta e usando o capuz. Putz, parecia filme de terror. Mas até que foi legal ir ao cinema sozinho, novamente. Lembro-me que isso ocorreu em poucas ocasiões(Quem vai Ficar com Mary?, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres, O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, Adeus Lênin! e Os Incríveis, pelo que me lembro agora). Mas, é obvio, que isso só é bom de vez em quando. Na maioria das vezes é sempre bom ir com boas companhias.

O filme é muito bom. Quem gosta de bastidores é perfeito. A cena que mais me impressionou foi no último debate do Lula contra o Serra, quando a equipe do PT trouxe várias pessoas comuns e elas iam assistindo e falando o que precisa ser melhorado. Daí eles iam passando para o Lula que ia moldando a sua performance. E eu que pensei que esse trem de debate era “na raça”, ahahahahaha!! Vale a pena para quem ainda não assistiu.

Para ilustrar o Post de hoje, umas fotos da minha visita ao Hopi Hari. Se não me engano, elas são da segunda vez que fui lá, em janeiro de 2001.



Esta é da Torre, 70 metros de queda livre. Muuuuiiiittttoooo bom!!



Vurang, a Montanha-Russa dentro da Pirâmide.



Parte da Montanha-Russa principal.



Vista de parte do Parque.

é isso, abraços a todos e até mais, se DEUS quiser,

4 comentários:

Anônimo disse...

Narrar um jogo é algo que ainda quero fazer. Só que tenho lá minhas dúvidas se conseguiria.

Parabéns, cara!
Abraço

Anônimo disse...

É Edward, eu bem conheço essa sua sensação. Na verdade, acho que somos muito parecidos neste assuntos de enfrentar as coisas. Também tenho dificuldades para realizar as coisas mas é bem difícil eu desistir. E assim acho que devemos proceder sempre. A vida é cheia de desafios. O negócio é sentir o friozinho na barriga e seguir em frente. Como diz a Giovannita é seguindo que a gente prossegue e vai longe.

Anônimo disse...

Esse negócio de medo é igual eu disse pra Lorena quando ela falou que ia pro Rio (olha como eu sou uma filósofa!...rs): compra a passagem primeiro e pensa no medo depois. O jeito é fechar o olho e fazer as coisas, né? Porque se a gente se concentra no medo acaba desistindo das coisas...Eu só acho que eu devia me lembrar de fazer isso mais vezes..hehehe. Beijitos!

Anônimo disse...

Erikita tem razão Sartorato, eu lembro bem que estava com o maior ffrio na barriga e não estava mais me aguentando. Depois que conversei com ela eu fiquei realmente confiante. Mas enquanto eu estaava no ônibus o meu estômago parecia que tinha sumido. Ousar e ir, mesmo que exista o medo é a melhor coisa a se fazer. Afinal, ter coragem não significa não ter medo, e sim enfrentar os medos que se tem. Não lembro quem disse isso.... ah, sim, foi o professor Utônio, das meninas super-poderosas.

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