Sempre tive uma opinião pouco republicana sobre o Big Brother, programa criado na Holanda e comercializado em todo o mundo pela Endemol. Enquanto vários ‘diplomados’ e politicamente corretos não se cansam de pichar o reality-show, eu vou na contra-mão e consigo enxergar aspectos interessantes.
Você deve estar pensando que falo das bundas estrategicamente bem focadas, ou do prêmio de R$1 milhão, bolada levada pelo último vencedor da versão brasileira. Não. É claro que as ‘traseiras’ das participantes são desejadas, assim como o dinheiro me viria bem a calhar, mas me refiro a algo mais profundo.
A convivência diária e intensiva com pessoas, até então, desconhecidas, e a necessidade da criação de toda uma política de interação e sobrevivência, sempre me cativou. Não escondo que tenho um lado de interesses psicológicos intensos e que uma experiência deste tipo é desejada.
Ainda não fui selecionado para o Big Brother Brasil, Itália, Argentina ou Fim-do-Mundo, mas ando tendo uma experiência interessante aqui no velho continente. Já que não conhecia pessoalmente nenhuma das pessoas das quais estou compartilhando o mesmo espaço, sinto-me no meio de um jogo como o da TV.
Para deixar a coisa ainda mais ‘realista’, há cerca de 15 dias estou meio que confinado em casa, à espera do vigile (tipo de um policial municipal) para a confirmação da minha residência. Não posso sair nos dias úteis, no horário comercial. Quando o relógio chega às 18:30 me sinto como se tivesse terminado o ‘castigo’ do dia.
Por enquanto não tenho enlouquecido. Principalmente porque as pessoas aqui ‘da casa’ são muito gente boa e eu já vim preparado psicologicamente para toda esta situação. Sinto que esta é a primeira, mas não será a última vez que passarei por uma situação deste tipo. Tomara, já que são ocasiões ricas e de aprendizagem. Talvez, sei lá, no futuro, esta experiência possa ser realmente rica, literalmente, rsrs.
Um passeio pelo musical brasileiro em livro
Há 5 semanas
2 comentários:
Conviver, querido amigo, e que seja eterno enquanto é novidade. O duro do dia-a-dia é quando surgem as diferenças e as TPMs.
Beijos e aproveite muito todos os segundos
O duro mesmo é quando um milhão é colocado em jogo... Bjs!
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