No meio do fogo cruzado entre autoridades diplomáticas da Espanha e do Brasil, o repórter da Folha On Line, André Caramante, não só entrou no país europeu sem nenhum pré-requisito, como arrumou um emprego ilegalmente, tudo isto em 24 horas.
Creio que o motivo incial da reportagem era mostrar como os brasileiros barrados no aeroporto de Barajas, em Madrid, eram tratados, já que o repórter nem mesmo preencheu corretamente a ficha de imigração. A reportagem é bastante interessante, confira o início: (o conteúdo completo só está disponível para assinantes Folha ou UOL)
"Entrei na Espanha e já consegui emprego"
Repórter da Folha teve de responder a uma só pergunta da imigração ("o que veio fazer aqui?") para entrar no país
Menos de 24 horas bastaram para conseguir um emprego de garçom na Espanha, ganhando cerca de 800 euros mensais (R$ 2.032)
ANDRÉ CARAMANTE
ENVIADO ESPECIAL A MADRI
Sem declarar o endereço do lugar onde pretendia ficar hospedado e mesmo sem informar se tinha um local para ficar, sem preencher corretamente a ficha de imigração exigida pela Espanha para os estrangeiros que tentam entrar em seu território, sem dizer quanto portava em dinheiro e sem o obrigatório cartão de seguro de saúde para turistas.
Foi dessa maneira, sem esclarecer todos os requisitos exigidos pela Espanha para liberar a entrada de estrangeiros em seu território, que a reportagem da Folha, sem se identificar como tal, entrou sábado no país. Mais do que isso: conseguiu emprego em menos de 24 horas.
O desembarque ocorreu no aeroporto internacional de Barajas, em Madri, por volta das 10h30 (6h30 no horário de Brasília), no vôo JJ 8064, da TAM, que deixou São Paulo sexta-feira à noite.Para conseguir o carimbo de autorização de entrada na Espanha, bastou a reportagem responder a uma única pergunta ao agente de "La Migra" espanhola que ocupava, no sábado, o guichê número sete da imigração em Barajas. "O que o senhor veio fazer aqui?", foi a dúvida do agente. "Turismo."
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Um comentário:
Guerrilha Intelectual Brasileira – A GIB
Camaradas,
Não é mais concebível que cruzemos os braços, enquanto esse desbragado modelo econômico, que faz da miséria sua moeda mais preciosa, marcha célere para o pensamento único, exatamente a acusação que era feita contra o comunismo.
Não!! Chega!! É hora de tirar os ideais e as idéias progressistas do fundo das gavetas e levá-los para onde eles são mais úteis: as ruas, os bares, as salas de bate-papo, as páginas da rede mundial de computadores. Todos os espaços democráticos imagináveis.
É retrógrado pensar-se em luta armada, quando o adversário conta com todas as vantagens possíveis, acumuladas pela pilhagem, pelo neocolonialismo, pelo apoio da indústria armamentista, pela corrupção e pela pura e simples invasão de nações.
A luta agora é outra e precisa de novas armas, portanto, convido as cidadãs e os cidadãos para a Guerrilha Intelectual Brasileira, que nasce agora e precisa de todos os que comungam da ética humana, que está acima das “éticas” artificiais, que apenas justificam a exploração e as mazelas sociais. Na GIB usaremos a mais poderosa munição: a palavra. Mas, não a poderemos usar para discussões estéreis e frívolas. Precisamos, sim, reunir as pessoas no combate aos falsos moralistas, hipócritas e mentirosos, que usam a desinformação do povo para continuar a oprimí-lo, a roubá-lo; seja através de tendências religiosas absurdas, seja pelo predomínio na divulgação da versão dos fatos que mais interessa aos dominadores.
Faremos encontros programados para debates, entraremos na rede para desmascarar adversários, mandaremos milhares de mensagens eletrônicas para destruir conceitos tendenciosos, entraremos nas páginas de políticos, jornalistas, escritores, entidades, enfim, onde se travar qualquer embate de pensamentos; para apresentar os nossos pontos de vista. Tomaremos de assalto os grandes eventos dêem visibilidade aos nossos objetivos; sempre com o apoio de intelectuais ou cientistas que possam nos munir de bons argumentos.
A Guerrilha Intelectual Brasileira está se organizando e é quase óbvio que não há uma coordenação e o assento das linhas básicas de sua organização estatutária, se é que ela terá estatutos.
Essa será uma construção coletiva, como a nova sociedade que almejamos. Não terá, necessariamente, um rótulo ou uma certidão de nascimento, nem será baseada em sistemas fracassados.
As lutas e as necessidades postas, certamente, trarão em si as melhores soluções, para que este trabalho empolgue, mobilize, provoque, espalhe, seja reconhecido e respeitado.
Então, vamos ao que interessa e comecemos, como guerrilheiros responsáveis, a agir, pois a ação nos unirá.
João Aquino Batista
Comando Provisório
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